
Não é meu o sangue
que agora piso.
O lago em que me banhei
era de água cristalina.
De frémitos
tenho no coração uma mina.
Meus e alheios.
Olho de frente o sol
para não ver
sombras e receios.
E ergo a cabeça com orgulho!
Em mim pulsa a liberdade
dos horizontes que alcancei.
Dos corpos que abracei,
o suor.
Tomai.
É de água o sangue que te dou.
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